Sobe e desce as cochilhas refrescando o campo e deitando as macegas Com ar soberano ventito minuano percorre o rincão Vai de encontro ao gaúcho que é trote e galope no lombo do pingo Aparta o domingo pra ver a prendinha do seu coração Frescario no rosto da prenda bonita varrendo o terreiro Esse poivo malgrota faceiro assoviando atravessou o capão Sem pedir licença da presta de um rancho sou dono braseiro Ventito campeiro que espalhou as cinzas do povo de chão Se foi dando laçasso nas noites do pampa Passando entre os rachos num trote monarca Deixando a morena e se foi ligeirito Ventito minuano soviando la barca Se o vento soubesse bailar um chamamé Se tivesse alma e leveza no pé Será que não sabe, será que não dança, será que não qué? Se o vento soubesse bailar um chamamé E compreendesse um coração de mulher Será que não sabe, será que não dança, será que não qué?