Gaiteiro toque um xote antigo Que eu vou tirá uma prenda pra dançar comigo Gaiteiro toque um xote antigo Que eu vou tirá uma prenda pra dançar comigo Descendo a serra, eu vou Eu vou! Com minha prenda, eu vou Eu vou! Descendo a serra, eu vou Eu vou! Laiá la laiá Fiz este xote pra você, meu companheiro Amigo caminhoneiro você também é um artista Enquanto eu canto, abraçado em meu violão Você, no seu caminhão, vai se embalando sobre a pista Um dia gaita crinuda Ainda te parto em pedaços E planto de muda em muda Um mandiocal de gaitaços! O som do sul! Mas que barbaridade, tchê! Aqui é bem melhor que lá Só resta a saudade da chinoca Me pedindo pra voltar No rio grande eu deixei muitos amigos No Paraná fiz novas amizades Duas querências de beleza infinita Onde tem mulher bonita e muita hospitalidade Se queres que eu te diga se eu danço ou não Pode ser que sim, pode ser que não Se queres que eu te diga se eu danço ou não Pode ser que sim, pode ser que não Infelizmente, tudo ficou tão distante Pois hoje eu vivo no entrevero da cidade Só resta agora, com os meus cabelos brancos Ir recordando pra não morrer de saudade Só resta agora, com os meus cabelos brancos Ir recordando pra não morrer de saudade Deus é gaúcho, de espora e mango Foi maragato ou foi chimango Querência amada, meu céu de anil Este rio grande gigante É mais uma estrela brilhante na bandeira do Brasil