De repente, me vi por aí tão sozinho Buscando aquele sonho que se perdeu O pensando me levou pra mocidade E o riso da minha alma emudeceu Mas, sei que, pra quem sonha não há fim E o tormento da incerteza não passou A vida campeia-a-volta pro meu peito Que, muito, em silêncio já chorou Sei que, o tempo é sábio e verdadeiro Talvez, só ele saiba do meu fim Mas, um dia, se a vida me der chance Realizo esse sonho que há em mim O tempo deita a alma na saudade E a noite escreve os versos que ainda não fiz Quem dera, ter a estrela mais bonita Pra ter paz e um dia ser feliz Quem sabe, a estrada é mesmo o meu lugar Sem retratos pra dar vida as lembranças E eu encontre alguma flor pra admirar E, enfim, dar sentido as mi’as andanças