Lenço rubro sobre o peito, um chapéuzito tapeado Um pala cobrindo os ombros, e um pavilhão remendado O minuano arrepia quando começa a assoviar Congelando até os ossos feito navalha a cortar Um piquete de lanceiros preparados pra atacar Vem o chasque confirmando e o clarim vai nos levar De peito aberto sem saber se irá voltar Só a coragem a lhe guiar Negro guerreiro não se cansa de pelear Pra liberdade conquistar Depois daquele combate, o minuano parou E uma neblina forte em sua frente baixou E um vaqueano a cavalo veio vindo lhe encontrar Disse: Pega tua bandeira pro caminho lhe mostrar Morreste negro guerreiro, mas cumpriste teu papel Vai lutar com teus irmãos num piquete lá no céu De peito aberto sem saber se irá voltar Só a coragem a lhe guiar Negro guerreiro não se cansa de pelear Pra liberdade conquistar De peito aberto sem saber se irá voltar Só a coragem a lhe guiar Negro guerreiro não se cansa de pelear Pra liberdade conquistar