Quando a erva desmorona, é o resmungo da cordeona Trepidando o chimarrão Quando um potro corcoveia, atira o freio e boleia Cravando os cascos no chão Um quero-quero que canta, faz duelo de garganta Com galo madrugador É o xucrismo aquerenciado, pataço e berro do gado Pras garras de um domador Este é o Rio Grande do mate amargo e churrasco Cavalo sovando o pasto babando no tirador Povo sem luxo das campereadas e rodeio Gauchismo sem floreio raça buena de valor E quando o braseiro aviva, chama criola nativa Vai fumaceando o galpão Lá na cancha um bom ginete, mais um laçador no brete Derrubando a rez no chão Na garoa ou Sol que racha, ostentando sua bombacha Orgulho na tradição Na campanha ou na cidade, prendas lindas de verdade Encantam qualquer peão