Cheguei de pronto prum baile campeiro Surungo fronteiro, virá madrugada Bombeando chinedo, escorando a parede E a gaita com sede num canto encostada Gaiteiro borracho tentiando o bolicho Trança de cambicho e um trago pro bucho Garrei a cordeona floreando a vaneira Pra mais fandangueira num jeitão gaúcho E o Gumercindo meio rengo se boleava Retalhando a madrugada nos braços da tia Miguela Embuçalado no floreado da cordeona Na volta das querendonas feito mingau na tigela E era um coice de vaneira atrás do outro Feito pataço de potro não me afrouxo no entrevero Levei pro rancho a cordeona enforquilhada E findei a madrugada com a filha do bolichero Larga pra mim que eu sou canhoto e me garanto Não sobra china nos canto quando ronca a botonera E a gauchada se entreverava na sala Ao som da gaita baguala num coice de vaneira Larga pra mim que eu sou canhoto e me garanto Não sobra china nos canto quando ronca a botonera E a gauchada se entreverava na sala Ao som da gaita baguala num coice de vaneira E o Gumercindo meio rengo se boleava Retalhando a madrugada nos braços da tia Miguela Embuçalado no floreado da cordeona Na volta das querendonas feito mingau na tigela E era um coice de vaneira atrás do outro Feito pataço de potro não me afrouxo no entrevero Levei pro rancho a cordeona enforquilhada E findei a madrugada com a filha do bolichero Larga pra mim que eu sou canhoto e me garanto Não sobra china nos canto quando ronca a botonera E a gauchada se entreverava na sala Ao som da gaita baguala num coice de vaneira Larga pra mim que eu sou canhoto e me garanto Não sobra china nos canto quando ronca a botonera E a gauchada se entreverava na sala Ao som da gaita baguala num coice de vaneira E agora gaiteira rasga essa cordeona e vamo mostra o balanção do Sanfonaço