Foi pedir a bênção pra seu padroeiro Pra semana começar Gravou bem as palavras do seu conselheiro Um velho negro de barba branca Saltou cedo da cama, tomou seu café E beijou a sua nêga Pegou a viola e partiu pro mundo A bonança ainda lhe chega (ah ah ah ah) Ele é poeta, é nêgo bamba Sua arte é sambar No sobe e desce dessa vida Ele nunca desiste, esse nêgo insiste Filho balança, mas não cai Mensageiro da alegria Vai levando a sua cruz Não importa a cor da pele A alma tem que ser de luz A alma tem que ser de luz Ôô ôô ôô ôô Ôô ôô ôô ôô...