No revoar de seu pala amanheceu no rincão Bombachita remangada cruz de malta, pés no chão Abancou-se com a penoada para matear no galpão Contou causo missioneiro de nossa revolução A voz sonava em sua boca, o Rio Grande em seu coração Contra a fumaça de um braseiro foi mostrando A nossa estampa farrapa em guerras peleando Na fé de um povo aguerrido, bravo e sem luxo Conquistamos liberdade porque Deus nasceu gaúcho O mate aquecia a prosa passando de mão em mão Proseava sobre ideais da mais pura tradição Deixou de presente um mango, um facão e um par de esporas Pra defender meu Rio Grande qualquer dia, qualquer hora Beijou a mão da peonada disse adeus e foi embora