Mesmo a guerra tem vergonha da atitude humana Vi cavalhada trocando orelha, e vi baguais sangrando o chão Eu vi momentos de dor e incerteza e a rudeza de adagas na mão Vi coronéis gamando matança, eu vi criança chorando sem pão Chinas clamando piedade pra o campo, almas teatinas sem ter compaixão Eu sou a guerra buscando piedade Eu sou a guerra buscando perdão Todos me culpam da infelicidade De homens lutarem de adaga na mão Então, esqueçam que fui, na verdade Cego motivo de quem pode mais Eu quero ser o exemplo vivido De um mundo sofrido em busca da paz Campos de guerra não nascem flor Brotam macegas queimadas de dor Fui ventania, homem e liberdade Milhões de anos, vaguei por aí Cavalgar cidade, coxilhas Sem ver as tristezas d'um mundo que vi Vi coronéis gamando matança Eu vi criança chorando sem pão Chinas clamando piedade pra o campo Almas teatinas sem ter compaixão Eu sou a guerra buscando piedade Eu sou a guerra buscando perdão Todos me culpam da infelicidade De homens lutarem de adaga na mão Então, esqueçam que fui, na verdade Cego motivo de quem pode mais Eu quero ser o exemplo vivido De um mundo sofrido em busca da paz Campos de guerra não nascem flor Brotam macegas queimadas de dor Campos de guerra não nascem flor Brotam macegas queimadas de dor Brotam macegas queimadas de dor