A Noite é veleira carreta, derramando suas sementes Recolhe as cores do dia, nas sombras do sol poente Mergulha profundamente, na calma terra dos pagos Cavalgando inspirações acalentadas de afagos O vate varrandonoites, entropilhando poesias Gaudério de muitas luas, andejo de muitos dias O vento uma voz campeira Na imensidão das canhadas Cruzando noites inteiras De vagalumes bordados O vate... E atalhando planuras, a brisa ungida de sol Ponteia a mais bela aurora Desenhada no arebol