Se negé a forma, eu te pialo na mangueira Pras minhas garras tu vai ter que ceder o lombo Nessa parada não me importo, bagaceira Se a cadelada vier por trás fazendo assombro Toma tenência porque eu tô enfurquilhado E as minhas rosetas tâo com fome do teu couro Chega pedrão pra amadrinhar no meu costado Que a este bragado eu vou fazer um desaforo Eu sou ginete e domar potro é minha sina Sestear nas crinas eu já nem estranho mais Tropeando sonhos pelos vãos dos corredores Buscando amores pelas costas do uruguai Arrasta o toso só pra ver no que vai dar Que já num upa sente o peso do meu mango Vou te fazer um pingo de pelear de faca E de pousar na estaca na frente de algum fandango