Sou ventana e barbarucho, jujo ruim não me faz mal No pingo eu monto agarrando pelo fiador do buçal No verso xucro e campeiro, com gosto de pastiçal Sou pior que chuva de pedra num dia de temporal Por isso entre os caborteiros, me consideram bagual E pra potro que corcoveia não me interessa bocal Por mim que saia berrando no meio do banhadal Co'a espora eu faço mi'a marca e com o mango eu boto o sinal Oiga-lê, oiga-lê, oiga-lê, oiga-lê Eu sou da terra gaúcha, eu sou do rio grande, tchê Já tosei muito a martelo, também já torci sovéu Na esquila eu descascarreava, maneava e atava o véu Já rondei tropas ligeiras, solito, sem companheiro Sentindo o remoer do freio num redomão caborteiro De madrugada, bem antes de vir a aurora Mateio com a boieira pra não me perder na hora Não troco lida de campo, nem meu viver de galpão Gosto do ar da campanha, gineteada e marcação