"foi na carpa do bigode, numa noite de são joão, Que me curaram d'um porre com uma sova de facão. A cuscada me agrediu, batendo nos meus garrão. E o povo se divertiu...- caga de laço e esporeia! Desde então me transformei no famoso cosa feia!" Fandango, peleia, entro a cavalo Quando a casa tiver cheia Fandango, peleia, não se assustêmo Que o baile é do cosa feia Comigo café bem preto, passado num pé de meia A bailanta é meio escura pra dançar com filha alheia Eu saio, fim de semana, atiçado das abelhas Bebo mel, beijo a rainha... e sempre acordo na cadeia Comprei uma bota nova e uma bombacha vermeia Tomei um barril de canha por causa de uma sereia Cheguei de manhã no brique, inté o baio murchou oreia E o povo se abriu, gritando... mas meu deus, que cosa feia! Eu saio danço com bruxa, se é noite de lua cheia Num gargulejo de canha, o bafo véio incendeia O meu rancho é um chapelão e uma capa cor de teia Eu saio que é um lubisôme... pros bailes do cosa feia