Tô sufocado dentro deste apartamento Quatro paredes não me deixam "tomar ar" A minha alma não quer mais confinamento Me vou pro campo que eu preciso respirar Meu tirador vai "flecoteá" pelas macegas Quem não se entrega traz o minuano na cara Quero alecrim dos verdes campos do meu pago Fazendo "afagos" nestas ventas, sem amarras Quero o xucrismo da marcação de mangueira Pra alma campeira se "esparramá" com as melenas E um mate gordo na ciranda dos costumes Brotando ciúmes "faiscados" nas chilenas Vou lá pra o fundo da invernada de à cavalo Prumo de galo bombeando a anca boieira Quero "lascá" deste meu peito, um "era boi" Na tarca e marca que persiste a vida inteira