De manhã cedo café preto no fogão a lenha. Arroz com ovo pra agüentar o tranco. Enquanto na cidade o povoaredo dorme. Aqui no campo eu me levanto. Sempre disposto no trabalho da fazenda De companheiro meu cavalo puro sangue Sempre disposto nos trabalhos da fazenda No fim de tarde vou pros braços da morena. Conserto a cerca do palanque que quebrou Meio de pressa pra pegar o almoço E sem descanso levo o sal pra invernada. Onde o gado come. É fim de tarde a lua cheia clareia a estrada O pingo conhece o caminho E vou de volta pro meu rancho ta na hora Vou dormir com meu benzinho.