Tom: G Em C Talvez um dia não existam aramados Em D G E nem cancelas nos limites das fronteiras C G Talvez um dia milhões de vozes se erguerão C B7 Numa só voz desde o mar às cordilheiras Em C Da mão do índio, explorado, aniquilado Em D G Ao camponês, mãos calejadas e sem-terra C G Do peão rude que humilde anda changueando C B7 E dos jovens, que sem saber morrem nas guerras E B7 F#m D América latina latino América F#m B7 E B7 amada América de sangue e suor Em C Talvez um dia, os gemidos das masmorras Em D G E o suor dos operários e mineiros C G Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos C B7 E a cicatrizes de tantos guerrilheiros Em C Talvez um dia, o silêncio dos covardes Em D G Nos desperte da inconsciência desse sono C G E o grito do sepé na voz do povo C B7 Vai nos lembrar que esta terra ainda tem dono Em C E as sesmarias, de campos e riquezas Em D G Que se concentram nas mão de pouca gente C G Serão lavradas pelo arado da justiça C B7 De norte a sul, do latino continente