Sou conhecido como rato de fandango É valsa, vaneira e tango, nunca me nego pra nada Tomo uma canha e me sinto o dono do mundo Danço da porta até o fundo, do garpão na madrugada Num toque de cordeona caborteira Eu danço pegadito a noite inteira Me vou batendo taco e não me chamem Que eu reino se atrapalham a minha vaneira O grupo tem que ser dos bem gaúcho No tranco balançado da fronteira A china pra bailar sou eu que escolho E trago apertadita das cadeiras