Eu tenho a minha vida de campeiro Trabalhando o dia inteiro na fazenda do patrão A noite eu acendo meu palheiro Solidão de violeiro é que nem potro redomão No outro dia cedo o bicho pega Peão valente nunca nega, nasceu pra aguentar o tirão No fim da lida tô “vortando” para os braços dela Que é dona desse xucro coração Meu pala gaúcho nos protege do frio E o meu aba larga, contra chuva e mau tempo Com ela nos rodeios paletiada, pilchadito de mão dada Don Juan mais pacholento Um dia bonito, de sol e calor Ela é minha rosa, sou seu beija-flor Quem disse que bacudo, não namora, não dá beijo, ignora, não deem bola por favor Gaúchão do Amor