No campo aberto desta vida a fora Sou um tropeiro errante, que hoje passa Arreando os magros sonhos por pirraça No rumo de uma noite sem aurora Busca a tropa, sem pressa, o horizonte Farejando a querência contra o vento Bebendo em cada aguada novo alento Em cada ronda ansiando outro reponte E quando, já no fim desta jornada Me disser que está perto o patrão velho Algum taura, vaqueano da chegada Com o chapéu de aba bem tapeada Quero ir entrando a rebolear o relho Sem ter perdido a tropa pela estrada E quando, já no fim desta jornada Me disser que está perto o patrão velho Algum taura, vaqueano da chegada Com o chapéu de aba bem tapeada Quero ir entrando a rebolear o relho Sem ter perdido a tropa pela estrada