Para fugir a tristeza Por buscar esquecimento. Desejei ser como o vento que vai passando sozinho Sem repisar um caminho Sem conhecer paradeiro Quis ser nuvem ao pampeiro Ser a estrela que fugiu Quis ser as águas do rio Fazendo inveja as areias (Em seu eterno viajar!) Quis ser nuvem ao pampeiro Ser a estrela que fugiu Quis ser as águas do rio Fazendo inveja as areias (Em seu eterno viajar!) Um dia cansei de andar E desejei novamente Invés de rio, ser barranca Invés de vento, moirão (Invés de nuvem, semente Invés de estrela, ser chão) Um dia cansei de andar E desejei novamente Invés de rio, ser barranca Invés de vento, moirão (Invés de nuvem, semente Invés de estrela, ser chão) Recém então aprendi Que muita gente maldiz Sua sorte insatisfeita Por não saber que é feliz E nunca mais invejei O destino das estrelas Que só enfeitam a noite Porque o sol não pode velas As nuvens que submissas Vão aonde o vento as levar E o vento que passa triste Porque não pode voltar Um dia cansei de andar E desejei novamente Invés de rio, ser barranca Invés de vento, moirão (Invés de nuvem, semente Invés de estrela, ser chão) Um dia cansei de andar E desejei novamente Invés de rio, ser barranca Invés de vento, moirão (Invés de nuvem, semente Invés de estrela, ser chão)