Em baile gaúcho se ouve os Monarcas Com vozes Campeiras em um Chamamento A Cordeona toca um Balanço Campeiro Com Quatro Gaudério no acompanhamento Na Beira de Estrada o Minuano sopra E os Mirins espalham poeira no Galpão La nos Sete Povos os Garotos de Ouro Animam o fandango de Gaita e Violão É o Camperismo que tem na Querência Parido lá fora Criado em Galpão Um Timbre Gaúcho bagual e Tirano Lembra da Cambona e o Fogo de Chão O Candieiro aceso iluminando a trilha E os Farrapos passam num Tranco Monarca A Marca de Campo que deixou o Xucro Fugindo do Laço do fogo e da marca Juntando o Rio Grande em um só compasso Transformando a vida numa só canção Levando alegria e felicidade Cantando as coisas do nosso rincão Tchê Barbaridade que baita Bochincho Que fez o Ruano ao sentir a Espora Quando o Quero-Quero grita no Rodeio Avisa que vem Gaúchos Lá de Fora O Bertussi chega dizendo Hô de Casa Ouvindo de longe passe pro Galpão A Chaleira chia emcima do Braseiro E os Mateadores tomam Chimarrão A Moda Antiga renasceu de novo Abrindo caminho pra um toque Serrano De Alma Gaudéria e Coração Gaúcho Faz um Som Campeiro com jeito Aragano Cruzando Fronteiras com Raça Pampeana Os Campeiros do Sul conquistaram espaço Botando o mundo dentro do Rio Grande A Pealo Campeiro e a Tiro de Laço Juntando o Rio Grande em um só compasso Transformando a vida numa só canção Levando alegria e felicidade Cantando as coisas do nosso rincão