A saudade me escolta(Grácio Pessoa) Campeei o rumo farejando a querência Esta tenência de andejo só me atrasa Mesmo sem rastro vou seguindo meu extinto Pois logo sinto cheirar fumaça das casas Lonqueio um naco de fumo preparo um baio Sinto orvalho do pasto me encharca os pés Bato na barca e da noite eu quebro quietude E um vento rude faz onda nos aguapés E ainda de madrugada Quero dar um "ô de casa" Que alguém me espera por lá E a saudade me escolta E ao me ver aqui de volta Nem eu vou acreditar A passo a passo vou engolindo distância E nesta ancia eu tenho pressa de chegar Varando o passo eu sinto que chego mais perto Logo esperto com o rusnido de um guará São estas coisas que me traz de volta aos pagos Entrego o cargo e não campeio mais a sorte Com o corpo véio já tragado do cansaço Marcando a casco mais uma légua de corte