Que guria bonita e faceira, esta loura de saia encarnada Vai e vem requebrando as cadeiras, enticando com a rapaziada Os joelinhos pra fora da saia, ela fica marota e sotreta Com sua blusa tomara-que-caia, com um decote mostrando as paleta REFRÃO: Com seu jeito de musa inocente E com ares de princesa moura Incendeia os sentidos da gente Mas que coisa mais linda esta loura Os guris vendo a loura faceira, se emborracham de fumo e cerveja Com olhar de secar pimenteira, retossando e botando bareja Ela traz nos seus lábios carmim, e no olhar uma contradição Pois seus olhos demonstram que sim, e os seus lábios afirmam que não Sarandeia na frente do palco, e o gaiteiro pachola se entona E sentindo um cheirinho de talco, fecha os olhos e abraça a cordeona Ela finge não ver o alvoroço, que provoca ao cruzar no salão É só homem torcendo o pescoço, e mulher torcendo o beliscão