Voltava de um fandango de semana farroupilha Distante do meu Pantâno e longe da minha família Quando avistei um buraco, sentei o pé na coxilha Para mim foi uma fronte derrubaram nossa ponte e a coisa ficou ruzilha Puxaram mal numa rédia o alazão se brandiou Não obedeceu o leme e a nossa ponte derrubou Pantâno Grande e Rio Pardo, mãe e filho separados E o progresso ali parou Não mudou nosso caminho que a muito eu não fazia Mas a volta é perderneira, buraco a reviria Passa do tio Pingo, gente boa e simpatia Agora amenizou um pouco, mas o que me deixa louco era da fila perder o dia Um aviso aos homens grandes, que vão fazer um remendo Remendo nunca da certo, perigo eu já estou prevendo E pra não reclamar sozinho, me ajude os que estão vendo Senhores não quero guerra, mas sou filho desta terra e apenas estou me defendendo Puxaram mal numa rédia Um apelo a construtora, firma que se considera Vou confiar nesse serviço, obra mal feita já era Pra que Pantâno e Rio Pardo não volte mais ser tapera É o pedido desse guri, pra que a ponte do Jacuí não fique pior do que era