Trago de piá está balda aragana que por ventana me fiz mestra nessa lida Qual for o Pêlo baio, rosilho ou melado eu não refugo logo entrego domado Cambona chiando prenunciando o mate gordo, garrão de potro e esporas cantadeiras Bordar paleta desses potros campo a fora, sina campeira dos ginetes da fronteira É um regalo passar a vida peleando com estes "veiáco" neste fundão de querência Potrada arisca lombo duro e se boleando, forma a cavalo vou gritando na mangueira (bis) De madrinheiro levo o cusco companheiro, Santa Catarina na copa do meu sombreiro Pala oriental amarrado na cintura e uma pura pra rebater a poeira O meu basto já tá gasto mano "viejo", potro tirano vou surrando nas "oreia" Se o tempo enfeia na volteada me agarro enforquilhado seguirei a vida inteira... É um regalo passar a vida peleando com estes "veiaco" neste fundão de querência Potrada arisca lombo duro e se boleando, forma a cavalo vou gritando na mangueira (bis)