É pela escolha do pano Que prova o conhecimento Pois tem que ter caimento Pra vestir com elegância A trena mede a distância Por onde corre o giz Como o pincel do artista Quando pinta um matiz É o velho e bom alfaiate Que o tempo deixou pra trás Segue peleando com a sorte Com um guerreiro tenaz Um manequim de madeira De louça, tanto faz Com bem jeitão de capataz Esperando a pilcha nova A fileira de alfinetes Marca a primeira costura Dependendo a postura Quando a roupa a posta a prova Alinhavando o destino Costura recordações No campo das emoções Os olhos viram vertentes E as lágrimas livremente Abrem sulcos pelo rosto De quem fez com tanto gosto As roupas pra tanta gente