Uma vez mais no coração da quebra Tentando enxergar outro lugar além da guerra A sombra da maldade e um ferro sempre a mão Não vale nada contra um pá na traição Sou mais a oração nos lábios a canção Naquele pique pra chegar na hora do busão A morte brilha no sorriso não provoque o louco Eu tô nas pistas da quebrada liso e cuidadoso Vou te falar que treta é foda tira o sono A quem abraça idéia errada por engano Dentro de um limite vale tudo por um sonho Sem desespero dar de testa com estanho A giria muda, muda a geração Só não muda o processo de transformação Ser sujeito homem não é fácil não Desde a maternidade ao fim da missão Talvez sua pessoa até se cobra demais E não se entrega nunca nas casinhas mortais Entre os arranhões várias humilhações, antipatias, perseguições Acho que ninguém queria se pegar viciado Independente se é no álcool ou baseado Mas você nasceu no gueto, não tô passando pano É que essa porra vinha errado desde antes mano As volta prum ladrão traficantes operários Nós somos a mistura de malandros e otários Malcon X relatou que a vida engana os mais espertos A doença deu lugar a figura de um espectro A nova geração tirando a velha bandidagem Lá se foi seu tempo de malandragem Quem hoje arrasta o pé teve o vulgo de uma fera Se não é Jesus o homem se interna