Sou cambicheiro vivo sempre entre as dona E pra aguentar bem o repuxo Visto bombacha de lona Boleio a perna meto um trançado de crina Faço o serviço nas prima E de mim ninguém se a dona Acordo cedo já socando num cambicho Faço um mate a capricho E me vou lá pro potreiro Encilho o baio que já sai coiceando a cola Mascando um freio de mola Vou direto pro bolicho Bem recostado me oitavo no balcão De um lado o trêsoitão E do outro a carneadeira Venho de longe donde o vento faz a volta Quando eu grudo ninguém solta Do lombo dessa vaneira