Tom: Eb Eb Carqueja, curandeira pra uns E daninha pra os outros Bb7 E qualquer lado que eu vá Ab Gm Carqueja que eu faço a vassoura Fm Eb Eb7 E que bebo o meu chá Ab Carqueja que vem dessa terra Bem antes da gente Eb Que andaste pelas mãos charruas E velhos ervais G7 De natureza nua e crua Cm Muito diferente F7 Da terra que anda correndo Bb7 Bb7 A E não descansa mais Ab Eb Me fala como é carqueja ser sobrevivente Bb7 Num campo que agora cresce diferente Ab Eb Bb7 Aos olhos dos "home" e dos seus animais Eb Arbusto nativo que tem por guarida As verdes coxilhas dos pampas abertos Bb7 Onde pasta o gado e o rebanho ovino Eb Eb7 E o touro brasino domina por certo Ab Nos dias de inverno já deste guarida Pra ovelha parida nas tardes de frio Eb Quebrando minuano ou vento pampero Que sopra altanero com chuva ou estio G7 Vassoura campeira de grande valor Cm Pra o trabalhador ajeitar a fazenda F7 Ou mesmo a pessoa que varre solita Bb7 Bb7 A Aguardando a visita que o abraço encomenda Ab Carqueja do campo te presto a homenagem Eb Ao ver na paisagem teu verde esplendor Bb7 E o dia em que o vento se tornar só brisa Eb Eb7 E eu vire apenas o que tu precisa Ab Eb Me tornando paz, luz e cinza Bb7 Eb Eb7 Estarei em ti depois que eu me for Ab Carqueja que amarga a erva Nos mates que ceva Eb Amanunciando o pensamento Do homem rural G7 Dos altiplanos friorentos Cm Do sul dessas serras F7 Às pradarias da campanha Bb7 Bb7 A E da banda oriental Ab Pensando cresço assim Carqueja Eb Trançado no arame Pra escapar dos cascos Bb7 De algum infame Ab Mas enrarizado Bb7 Eb Eb7 Nesse pastiçal Ab Pensando cresço assim Carqueja Eb Trançado no arame Pra escapar dos cascos Bb7 De algum infame Ab Mas enrarizado Bb7 Eb Nesse pastiçal Ab Eb Nesse pastiçal Ab Eb Nesse pastiçal Ab Eb Nesse pastiçal