No meu sonho todo mato quebrava o cimento O cinza era da chuva o Sol meu acalento Sem mãos calejadas eu não aspirava fumaça Tirei o sapato e andei descalça O meu sonho começa Quando uma flor que nasce dentro de mim Pode romper o asfalto um girassol e luz sem fim Primeiro a semente depois um pétala Casa, corpo consciente é uma parada que se quebra A flor do possível do imaginável seu vigor quebrou O que era inquebrantável Pra não sufocar meu sonho é indisciplinado Não sei mais quando durmo Ou quando sonho acordado