É no floreio da cordeona chorona que a indiada sarandeia João É no compasso do bugiu que o rio que o rio grande bate o pé seu José Vamos dançando noite adentro até, até cavar poeira do chão com garrão E o fandango só termina por sina quando cantar o ganizé (Coreografia do Rio Grande aqui nasceu e se expandiu Candieiro dessa querência que jamais morre o pavio Nas quatro estações do ano faça calor, faça frio Quem é que não se diverte no balanço do bugiu) É nesse ronco onde me afino sulino que a gauchada levanta e canta O nosso ritmo campeiro parceiro com alma garganta e brio quem não viu A cordeona galponeira faceira mil melodias pressentiu e pariu Retrechando de fandango em fandango sempre exaltando o bugiu E essa marca pioneira, bandeira que simboliza com afago esse pago Inconfundível singular no tocar pelas fronteiras do Brasil já se viu E abram cancha gauchada animada que eu também aqui balanço e danço Essa cadência gaúcha é que me puxa me puxa prá dançar o bugiu