Buena, amigo buenas buena como te vais Te alembra de alguma coisa que a gente deixou pra trás Eu só tenho na lembrança nossos tempos de criança Que partiu não volta mais As montaria em petiço tiro de laço em terreiro Os porco no mangueirão e os boi véio no potreiro Uma candeia de sebo ou até mesmo um candeeiro Se alumiava os gambá que batiam no galinheiro As doceiras nas carretas nos domingos de carreira Feijão batido à manguá enchia o pano da eira Puxa-puxa de melado nos dias de chuvisqueiro Arroz socado em pilão e o charque pro carreteiro Cordeoninha de oito baixos que de longe era um gemido Nos fandangos de galpão com piso de chão batido As paredes eram de barro cobertura de sapé E até clarear o dia a moçada arrastando o pé