Canta tuas canções tão belas Tuas canções sentidas Não podemos cantar Se a tristeza é tamanha Só no resta chorar Nesta terra estranha A injustiça, a maldade Fez na gente ferida Só ficou a saudade Da Alegria perdida Nossa língua secou Nosso peito rachou Não podemos cantar Não podemos cantar Alegria, alegria! Vem aí a libertação Pois nasceu um novo Sol Tornando a noite um claro dia Iluminando as trevas da injustiça Eliminando o erro e o mal Desmascarando toda a mentira Eis o Messias afinal Filho de um pobre carpinteiro E fruto da humildade maternal Nasceu em meio as palhas e o cheiro Dos animais lá num curral Alegria, alegria! Vem aí a libertação Pois nasceu um novo Sol Tornando a noite um claro dia Ele que viveu em meio aos pobres Tratando todo mundo como irmão Ouvindo a voz da gente oprimida Cumpriu em tudo a sua missão O nosso canto hoje é de esperança De que haverá uma transformação E na fragilidade da criança Achamos forças para a nossa ação Alegria, alegria! Vem aí a libertação Pois nasceu um novo Sol Tornando a noite um claro dia