Homens com as almas cheias de ganância Mentes repletas de ignorância Tomaram essa terra com violência e covardia Destruindo culturas e etnias Impuseram Sua civilização Impuseram Sua discriminação Impuseram A espada e a fome Impuseram Um Deus e seu nome Despejaram nesta terra Toda sua maldita ambição Devastaram-na com a guerra E a macularam com a escravidão Foram e são senhores Da elite traidora Foram e são senhores Do governo opressor Foram e são senhores Da sociedade submissa Foram e são senhores Do senso comum Há séculos aceitamos a miséria Vivemos o cruel desespero Inocentes, aceitamos a ignorância Acordados, vivemos o pesadelo É chegada a hora do despertar A noite escura está prestes a acabar É hora da ordem se instalar E o Sol para todos voltar a brilhar Verdades e utopias Verdades e utopias Verdades e utopias Verdades e utopias Com a coragem dos que resistiram O sangue dos índios que caíram A força do quilombo em nossas mãos Liberdade guerreira em nosso coração Quebraremos as correntes Destruiremos invasores Plantaremos nossas sementes Construiremos nossos valores Despejaram nesta terra Toda sua maldita ambição Devastaram-na com a guerra E a macularam com a escravidão Foram e são senhores Da elite traidora Foram e são senhores Do governo opressor Foram e são senhores Da sociedade submissa Foram e são senhores Do senso comum Homens com as almas cheias de ganância Mentes repletas de ignorância Tomaram essa terra com violência e covardia Destruindo culturas e etnias Impuseram Sua civilização Impuseram Sua discriminação Impuseram A espada e a fome Impuseram Um Deus e seu nome