Vivendo em um universo paralelo Enxergando beleza em seres que não são belos Acendo velas que derretes pra poder sair da escuridão Tendo asas temporárias pra poder sair do chão Voltando novamente a mais um ponto de início A vida é como um jogo onde estamos?! Andando em círculos O mundo descolore da mesma forma que foi colorido Já percebeu que a dor vem dos sentimentos mais bonitos Não compreende, alguém me explique esse tormento porque as lágrimas de um sábio são chamadas de talento Novamente a mesma história mas eu até intendo no fim sou quem estou desejando voltar no tempo Lembranças de faz de conta são meus momentos felizes Feridas cicatrizadas mas ainda cicatrizes Não culpo ninguém por isso o culpado se destaca eu quem fui tolo de tentar confiar em quem amava Uma chuva de escuridão sem ter um guarda chuva, a única porta com chave era a porta da loucura sei o que vão falar mais nem me importo mais Na minha gaiola de ilusão é onde eu me sinto em paz Mas um momento pesando minha energia se esgota depois de um tempo vivo só me sento bem mais morto Como a Lua minguante a luz as poucos se perdendo Por que é preciso tantas lágrimas pra esquecer um só momento Me sucumbi perante essa verdade me submeti a minha própria realidade Só estou aguardando que alguém me aguarde me guarde, não é possível que a vida seja feita de partes Então por favor me mostre o contrário não diga que estou errado mais mostre o ponto falho Será esse o fim, o novo cheiro que me tira o sabor do orvalho Doce sabor amargo do café me traga um resultado ainda olho pela janela e não ouço os seus passos O passo não passa o vazio se preenche com nada a final é mais que um fato a minha alma é congelada Sentido não faz sentido e que eu tenho sentido apenas a dor do meu mundo ser descolorido Antes de tudo ter sumido os jardins eram bonitos agora só restam espinhos dos quais eu nem mesmo evito Oceanos tão profundos, universos infinitos, o que é real já se torna menos nítido Em meio ao breu da noite em um sonho impossível, momento tão descartável e tão inesquecível Se possível ou será que não, tudo só foi tão real quanto minha imaginação Ação, solução o que eu busco é bom desespero do silêncio por saber que todos vão Medo de acordar mente louca e sã será que é normal ter medo do amanhã É algo tão fatal mas pra mim tão banal Minha morte será apenas maus um festival Então aplaudam aplaudam um tão de talento a final é só um show sobre os meus tormentos Tão lentos nos pensamentos me afogo nas minhas memórias, uma máquina do tempo pra acabar com essa bosta Aposta, dúvida que o coração chora não a prava mais real do que você ir embora onde está sei que saber não importa e no fim só estou fechando mais uma porta Não busco cura desculpa, descubra me cubra Me diga o valor que este fardo me custa na solidão desfruta, sacrifícios na luta E no final nos carregamos a culpa se não entende não mente na dor você aprende que nem mesmo a eternidade dura para sempre Não diga o que tu sente só faça o previsível finja que a minha presença é invisível Meus vícios são plausíveis, loucuras compreensíveis é que eu preciso disso pra tornar vocês esquecíveis Não mudaria nem um fato se eu mostrasse pra alguém Resumo disso em uma frase: eu estou bem