Tritões vem viajar No grande mar de suas letras Tenho joias para lapidar Oh, literatura brasileira! Era uma vez tem histórias De sonhos e glórias Disserta, Tritão Trovador Descrevo, pinturas em rochas Até Vaz que assinou A Carta Certidão que (en) Caminha e a corte encantou Cruz que alfabetiza Sermão que eterniza A terra onde canta o sabiá Cor de Navio Negreiro, banzo, sangue, preta dor Fez Guarani o guerreiro, herói brasileiro, Senhor do amor Nessa profissão de fé, uma oração ao Sol Pra vencer os sertões Letras que vieram na maré Carregam um poema de emoções Eis o meu Manifesto, grito, protesto Resisto versando, é papel Vinte e dois, Moderna Semana Com arte, me desprendo em laurel Criticado, sou poeta marginal Penduro versos ao vento, meu Cordel no varal Do Sítio, até um Quarto de Despejo Imagino, cato letras, rabiscando meu desejo Transcrevo, essa é a minha vida É carnaval, sou Literato Verso rimas na avenida!