Eterno devir rompido por Ni O breu domina meu quinhão Sem alimento, com a raça e bravura Buscar a luz é a missão Nas asas do gigante urubu Sobrevoo Uka Pacha Nas praias que beijam a água azul O destino nas ondas sagradas Enfrentei grandes quimeras E ao ver o brilho em minha jornada A batalha tornou-se fatal No reino Fur minha alma fez morada Será esse meu final? Guerreiros mochicas, meus ancestrais Entre ossos e crânios, o sopro de paz Me resgata aos olhos de uma anciã Volto à vida com o poder xamã Lechuza me faz renascer Anciã me diga o que fazer A morte era o meu destino Pelas suas mãos o toque divino Regenera, óh mãe terra Faz o ulluchu brotar Dos céus cai a chuva sagrada Fartura na aldeia pra vida voltar O dia não vira mais noite A flauta ecoa no ar O brilho da luz curando as feridas A missão está cumprida! Brilha, Praça Onze! Ilumina esse carnaval Ai APAEC lutou pela luz divina Guerreiro imortal!