Vale abraçado pela Mata Terra de belezas naturais A história a refletir nas águas No verde dos cafezais Grandes casarões, a nobreza imperial E o negro açoitado, numa vida desigual Foi tomado como escravo Dependente de sinhô Se fugia pra floresta Era caça e caçador Quando na mata ecoou o tambor Silenciando o açoite E a dor da escravidão Foi pedir na cachoeira Senhor da pedreira Protegei o meu irmão Quilombo de José Protegido pelo seu jequitibá Renova minha força e fé A africanidade do lugar Toca viola é dia de celebração Em romaria a Aparecida vou cantar Sou caipira pirapora em meu quinhão Vivo em simbiose popular Quem é raiz verdadeira? É tamarineira No Paraíba do Sul, um imenso mar azul Lindo vale de riqueza