A voz que liberta vem como poesia Na fé que encoberta uma nostalgia Pintura divina, se expressa no olhar Se faz santidade a nos iluminar E no fundamento de vida Anastácia És inspiração, beleza escrava Se faz infinita na perpetuação Em cada negra escravizada a purificação Deusa do Rio Congo pede por dignidade Acadêmicos da Primavera clama respeito e igualdade E ao desabrochar das flores O aroma se propaga Enquanto existirem dores Nada nem ninguém nos cala Diante do sofrimento da dor e da covardia Seu povo se faz santidade Milagres em romaria E voa nossa esperança Nas asas do gavião A fé do povo lhe alcança Ó santa nos daí proteção! Faz florescer o nosso grito Senhora escutai nossa voz! Enxuga o suor do meu rosto e cala de vez o algoz