A Império da Tijuca é doce mas não é mole não! Ah, minha Formiga Desce o morro e vem cantar É hora de mostrar no asfalto Meu verde e branco, "é doce mas não é mole não" Na Índia tudo começou xarope doce nos rituais A fé, a magia, até no Oriente a cana adoçou E se alastrou, no Ocidente fez moradia Vejam só o que aconteceu O caldo doce endureceu (bis) Em Veneza refinou O ouro branco se consagrou O vento soprando nas velas Riscou um caminho no mar E o nordeste abraçou, o litoral adoçou Fazendo o folclore brilhar Foi a cobiça do homem, em Pernambuco se fez No ouro branco o desejo que olho grande holandês Bom Nassau, o invasor que enriqueceu a nossa terra Campos dos Goytacazes do açúcar floresceu Escravas, sinhazinhas, mucamas... "A moenda girou" Clara, fantasia de criança, tem balé eu tô na dança Com você vou me adoçar Tijuca, sou Império vou cantar, Vou contar (bis) Caiu do céu, que doce mel Hoje vou me lambuzar