Oh, que beleza Que prazer eu sinto, a natureza olhando Nuvem de poeira d'água E o arco-íris este quadro emoldurando Falo das cataratas do Iguaçu De outra coisa não podia ser (vem ver) A beleza fez em vós Tudo que sabia fazer (bis) E diz a lenda No baile das borboletas O índio Tarobá conduzia pela mão A linda Naipi que era desprovida da visão E ao deus Mboi Tarobá pedia Que ela pudesse ver As belezas que ele via O sol se apagou O Rio Iguaçu se escondeu Tremeu a terra, houve grande explosão E Tarobá subiu naquele turbilhão Quando o sol voltou a brilhar E o rio a correr Na cratera que a explosão causou O rio em fúria em cataratas se formou Naipi vibrou de alegria Surgiu-lhe a luz nos olhos, tudo agora ela via E procurou por Tarobá Não encontrando deu um grito de agonia Tarobá, Tarobá Um lamento pela mata a ecoar (bis)