Na teia da aranha eu tô Na lã que dá calor No linho ou na seda, amor Você fica linda como uma flor Tecendo nas malhas do tempo Entrelaçando folhas e fibras vegetais Vem do homem primitivo O tecido rudimentar A arte que encantou a nossa terra As telas retratando o além-mar Que me dera, amor Te vestir na cor Do país da cerejeira em flor Negro plantou, colheu, teceu Pintou, bordou na fazenda do senhor Hoje vejo minha Villa Rica Deslumbrando na avenida Num banho de beleza e cor No bailar dos ventos Mostra o nosso tempo O jeans modernizou ô