A brisa faz voltar No cantar alegre do meu povo A origem dos marajoaras Poema para um mundo novo Quatro irmãos casados com quatro irmãs Na Amazônia entre a flora tropical Tinham por deus o sol, irmão da Lua Eis a semente da cultura artesanal A pororoca, o rio-mar (bis) Os assustou pra depois lhes encantar As ceramistas quebravam As cangas ao perderem a virgindade Na era do plantio dançavam Em honra à deusa da fertilidade Do Orinoco chegaram os ferozes Aruãs Pondo em sacrifício as donzelas Para os búfalos negros Deuses da guerra ou do mal Pensando que em retribuição Teriam para sempre a sua proteção Ô ô ô ô Maravilhosa Marajó (bis) A arte modelou-se em poesia Que a Ponte traz num canto só