Abrindo as cortinas do passado Lembro o negro escravizado No Brasil, colonial Num cenário desumano, em poder do lusitano Era o personagem principal O índio não se adaptou E o negro lá em Palmares lutou Pela dor de uma saudade, e o fim da escravidão No fã da igualdade, por amor a liberdade Construiu-se uma nação Enfim raiou o sol da liberdade E assim surge o Quilombo dos Palmares E gangazumba sucumbiu surgiu Zumbi Com as garras de um Leão Com domingos Jorge velho Lutou pra defender os seus irmãos E a luz da esperança apagou Quando a voz da liberdade se calou Trado por quem tanto lutou Vencido Rei Zumbi não se entregou A Alvorada é o meu Quilombo Paraíso é liberdade Rei Zumbi é a estrela guia E o povo cai na folia Sob a luz da igualdade