Ecoou ô ô, ecoou O canto da liberdade Todo negro que fugia Pensava livre viver Palmares, sonho de uma nação Onde um era por todos E todos diziam ser irmãos Não pode o tempo apagar Nem a tez desbotar Apesar das opressões Surgiu com as mãos hábeis e mente firme Solano Trindade Poeta fez o povo despertar Êta nego, quem foi que disse Que a gente não é gente Quem é esse demente Se tem olhos não vê Sua bandeira é o nosso estandarte Hoje grito e canto alto Piso firme no asfalto Pulsa forte o coração Desperta, consciência universal Não existe igualdade Onde está a liberdade Com o preconceito racial?