Dependente da praça da bandeira Sangrando a pindorama que me viu crescer Foi tanto pau Brasil e tanto vil metal fez de abril Seu carnaval o verbo não seria invadir Se o espelho que me deu te fizesse refletir Na terra da ganância religiosamente impera a partilha Sob a lei da escravidão na grei da companhia de Jesus O tumbeiro que navega a solidão retinta liberdade guiada pela fé Reluz modernidade no ciclo do café Meu samba cruzando fronteiras da era Mauá a praça da bandeira No meu coração a pioneira meu paraíso, meu amor Sou filho desse chão e o nosso pavilhão levarei por onde for