Canta Independente Com Josué de Castro nessa passarela Ecoa um grito contra a fome Pela cidadania e pela paz na Terra Oriundo eu sou Das desigualdades sociais Senti a fome pulsando Como os caranguejos em lamaçais É impossível ver Ignorar e não sofrer Os cavaleiros da miséria Lutando pra sobreviver No futuro eu vejo Tudo é ou será caranguejo Com a fome no mundo não dá pra sorrir Melhor somar para dividir Mergulhei nesse mar de descaso social Vi dor, discriminação, pobreza total Relutei, deparei ao chegar ao fundo Os borrões de miséria Manchas que envergonham o mundo Bem sei que o reino do céu Aos pobres tá reservado O reino da terra aos privilegiados Eu quero ter reforma agrária nesse chão Chegar ao céu com a eterna proteção Betinho foi a luz, Don Mauro trouxe a direção Neste meu país a fome de direitos é a expressão Contra as desigualdades sociais eu peço Que se cumpra a constituição