Griô guiou... Sabedoria eternizando histórias d’áfrica Guerreira, feiticeira, ancestral Torrão de semba, seu ritual Desventura se fez e o povo levou Moral e lucidez, pois a fé não tombou Mar afora agonia, rumo à escravidão Aporta na bahia a negra embarcação Iaiá... Reza forte pro meu orixá me guiar Ioió... Tem jongo na senzala e alabé no tambor Axé, iaiá, agô... O cortejo vai passar Calunga baila em nobres mãos até o luar E o destino sorriu ao encontro do rio Derramando o talento que ao mundo seduziu Banha o quintal, o terreiro alumiou Ciata é a semente que o samba germinou No céu de zinco onde a negra arte refletiu Acordes “pelo telefone” Pela cidade o soberano aplaudiu Deixa falar... Berço de bamba onde o samba fez escola Deixa falar... É carnaval imperadores faz história Eu sou o semba... A dandalunda oferenda... Odoyá Imperadores é o terreiro De atabaque e pandeiro Sambando com os tigres de além-mar