É de arerê, ilê, ijexá Essa Kizomba de um povo feliz Eu sou a África, derramo meu axé Canta Tatuapé Raiou no horizonte meu destino A vida nesse solo vi brotar Sou eu, a negra mãe da humanidade Em meu ventre a verdade, humildade e amor A força de um filho guerreiro Herança de luta e dor Abraça a liberdade, a igualdade em comunhão A realeza estampada na pele Coroada num só coração Bate o tambor, deixa girar Pra exaltar meus orixás Um canto livre de amor Na fé, na religião Somos todos irmãos Vejo meus filhos trilhando caminhos Com a proteção de Obatalá Em poesia brilha a cultura no olhar Na ginga o batuque espalha magia Meu samba hoje vai exaltar Taí o menino da terra do ouro, um vencedor Levo a mensagem, lição para o mundo Tolerância, paz e amor