Do meu amém ao seu axé Vou renascer com muita fé Sou Lapeano e nossa chama não vai se apagar Essa coroa ilumina o meu cantar Brilhou, o astro rei brilhou Raiou um novo dia Divina criação, o seu calor nos contagia Fez assim a natureza e com o afã da evolução O fogo que o homem descobriu O fogo nem sempre tão gentil Saber usar pro bem e não pro mal Me purifico nesse ritual Sob a luz do criador, acendo a vela Ao protetor eu vou agradecer Intolerância jamais, eu quero paz E amor, nós vamos vencer Respeito, abre a porta do terreiro Alumia o candeeiro Kaô, kaô kabecilê Xangô Liberdade de religião Hoje a Leopoldina vem dizer Meu Deus, seu Deus, nosso Império Eu me ajoelho pra você Tu és a minha Identidade de Bamba Teu pavilhão é o templo do samba Que clareia o meu viver